sexta-feira, 20 de abril de 2018


  Todo dia é dia de índio
            Compartilhamos, a seguir, a título de ilustração e colaboração, o relato da professora Aline Pavão, na Escola Municipal (10.19.049) Meralina de Castro. Tal relato foi amplamente compartilhado via rede social, cujo impacto corrobora a presente discussão.   
              "Posso ter parecido omissa, afinal, temos o hábito de ver crianças da Educação Infantil saírem “fantasiadas” de índio nessa ocasião de abril... Me vi numa sinuca debico, como problematizar a questão do índio com crianças tão pequenas? Fiquei confusa sobre o que fazer. Bom, resolvi bater um papo com eles sobre que era “ser índio”. Teve criança dizendo que era destruir as coisas, teve criança dizendo que era “roupa de carnaval” e teve criança associando ao Curupira! Na conversa, fui desconstruindo algumas questões e explicando a eles o que é ser índio de verdade, que não se trata de um personagem de mentirinha, nem fantasia de carnaval... Ele existe de verdade! Contei às crianças que os índios foram os primeiros a morar no Brasil e que hoje em dia vivem como nós, trabalham, estudam e que são muito importantes na formação da nossa cultura! Eles se mostraram atenciosos e perguntaram bastante. Uma conversa despretensiosa virou um momento show de bola! Concluímos, então, que “Cultura indígena não é fantasia”! Tudo bem que estou remando contra a maré, mas sigo plantando a semente!"              

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